O crescimento imparável da energia eólica no mundo: China, EUA e mais

  • A China lidera a produção global de energia eólica, com mais de 328 GW de capacidade instalada até 2023.
  • Os Estados Unidos são estabelecidos como o segundo maior produtor mundial, gerando mais de 9% de sua eletricidade a partir do vento.
  • A Alemanha continua como pioneira na Europa com mais de 64 GW, visando 100% de energias renováveis ​​em 2035.

Moinhos de vento para gerar energia eólica

La energia eólica Deixou de ser uma promessa e tornou-se uma realidade fundamental na transição energética global. É uma fonte renovável que continua a crescer em ritmo acelerado e, além de contribuir para a redução das emissões de dióxido de carbono, é capaz de gerar energia limpa a um custo competitivo em muitas partes do mundo. Neste artigo vamos nos aprofundar nos avanços mais recentes na energia eólica, tanto globalmente como em países como a China, os Estados Unidos e aqueles que lideram esta transição energética.

De acordo com os últimos dados disponíveis, pelo menos 84 países estão usando energia eólica em suas redes elétricas. Isto mostra que esta forma de energia está a ocupar um lugar central num grande número de regiões do mundo. O crescimento da energia eólica é tal que em 2023 a capacidade instalada global atingirá 837 GW, de acordo com o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). Este avanço impressionante fez com que a energia eólica representasse agora uma parte significativa do fornecimento de eletricidade em diversas regiões do mundo.

O crescimento desta fonte de energia não dá sinais de desaceleração e continua a ser uma alternativa mais rentável a cada ano. A seguir, analisaremos o panorama global atual, com foco nos países que lideram a produção eólica, bem como nas novas tecnologias que impulsionam o seu avanço.

Os principais produtores de energia eólica

Moinhos de vento na China

A indústria eólica é dominada por várias grandes potências que investiram pesadamente nesta tecnologia. A nível global, A China é o principal produtor de energia eólica, seguida de perto pelos Estados Unidos, que também registou progressos significativos nos últimos anos.

No caso da China, o país continua a expandir a sua capacidade instalada para níveis nunca antes vistos. Em 2023, a China adicionou mais 76 GW de nova capacidade eólica, atingindo um total de mais de 328 GW, o que a consolida como líder neste setor. Além disso, espera-se que este crescimento continue a aumentar, uma vez que a China também está a investir em tecnologia offshore, com mais de 26 GW de capacidade eólica offshore já estabelecido.

Nos Estados Unidos, a energia eólica continua a ser uma prioridade devido ao seu território abundante e às condições favoráveis. A produção eólica americana já atingiu 132 GW de capacidade instalada. A este nível, a energia eólica cobre mais de 9% do consumo de energia do país, embora em alguns estados como Iowa e Dakota do Sul esse número seja muito maior, chegando a mais de 50% nesses territórios graças às suas vastas planícies.

A Alemanha, por seu lado, mantém uma posição sólida como terceiro maior produtor mundial de energia eólica. Em 2023, este país europeu adicionou mais de 64 GW de capacidade instalada, consolidando-se como líder indiscutível na Europa. A Alemanha tem sido pioneira no desenvolvimento de tecnologia eólica onshore e offshore e o seu objectivo é obter o 100% da sua eletricidade proveniente de fontes renováveis ​​até 2035. Para atingir este objetivo, está previsto aumentar a capacidade eólica onshore até 110 GW e, em alto mar, para o 30 GW.

China: um gigante da energia eólica

Operador chinês verifica moinho de energia eólica

A China não é apenas o maior produtor de energia eólica, mas também se tornou o país que mais cresce nesta área. Espera-se que para 2025, a China tem uma capacidade instalada de 347,2 GW energia eólica apenas em terra. O compromisso do gigante asiático com as energias renováveis ​​é claro, tanto em terra como no mar, e a sua velocidade de expansão é tal que se espera que ultrapasse o 962,6 GW globalmente.

Este compromisso não é apenas uma resposta à crescente procura energética da sua população, mas também responde à necessidade de reduzir a poluição atmosférica que afecta gravemente as suas principais cidades. Além disso, no domínio da tecnologia offshore, o país também está a bater recordes, tendo instalado mais capacidade de energia eólica offshore do que qualquer outro país na última década.

Apesar destes sucessos, vale lembrar que a China ainda deve enfrentar desafios importantes relacionados com a padronização da rede e a necessidade de melhorar a sua infraestrutura para garantir que a energia gerada pelos parques eólicos chegue de forma eficiente às grandes cidades.

Outros países importantes na produção de energia eólica

moinho de vento de energia eólica

Outros países que estão a investir fortemente em energia eólica, além da China, dos Estados Unidos e da Alemanha, incluem Índia, que já conta com mais de 40 GW da capacidade instalada de turbinas eólicas. Este crescimento na Índia é principalmente uma resposta às exigências da sua crescente população e economia. Além disso, estão a ser feitos esforços para melhorar as infra-estruturas nas zonas rurais onde a energia eólica permite o acesso à electricidade sem a necessidade de redes eléctricas centralizadas complexas.

O Brasil é outro país a ter em conta, com 21,2 GW de capacidade em 2023, o que a coloca na sétima posição mundial em potência instalada. O clima favorável à geração eólica no Brasil, especialmente nas regiões costeiras, tem favorecido a rápida expansão desta tecnologia no país sul-americano.

Turbina sem lâmina desenvolvida na Espanha

A Europa, por outro lado, manteve a sua liderança na energia eólica offshore. Reino Unido y Dinamarca são os maiores expoentes deste tipo de energia no continente, com o Reino Unido a atingir uma capacidade instalada de 27,1 GW em 2023, dos quais 12,7 GW vêm de parques offshore. A Dinamarca, embora pequena em tamanho, tem o 67% de sua eletricidade vem de energias renováveis, principalmente a partir da energia eólica, o que representa um recorde mundial.

Outro mercado em crescimento é Espanha. De acordo com os últimos dados disponíveis, a energia eólica fornece mais do que 23% da eletricidade de Espanha, o que o coloca numa excelente posição para alcançar os objectivos de energia limpa para 2030. No total, Espanha tem mais de 27,5 GW de capacidade instalada, o que o posiciona entre os cinco países com maior produção eólica.

As vantagens e desafios da energia eólica

A energia eólica não é apenas benéfica em termos de redução de emissões, mas também se tornou uma tecnologia muito rentável. Uma das principais razões é que as turbinas eólicas evoluíram nas últimas décadas, aumentando o seu tamanho e eficiência. As torres mais altas e as lâminas mais longas Eles permitem que mais energia seja captada do vento, enquanto melhorias na cadeia de abastecimento e na fabricação conseguiram reduzir o custo por megawatt produzido.

No entanto, a expansão da energia eólica não está isenta de desafios. Um dos mais importantes é o impacto visual e na fauna. As turbinas eólicas podem afetar as aves e causar transtornos à população local devido ao seu tamanho e ruído. No entanto, muitos destes problemas podem ser mitigados com regulamentações específicas e um design mais cuidadoso.

Energia eólica em 2023

Outro desafio é a intermitência. O vento nem sempre sopra com a mesma força, o que pode causar dificuldades na gestão da rede elétrica. A solução para este problema está na armazenamento de energia, uma área em que empresas como a Tesla estão a fazer grandes progressos com baterias de alta capacidade.

Apesar destes desafios, o impacto positivo da energia eólica na luta contra as alterações climáticas é inegável. Os investimentos em investigação e desenvolvimento estão a ajudar a resolver estes problemas e a fazer com que a energia eólica desempenhe um papel cada vez mais importante no mix energético global.

O desenvolvimento de novas tecnologias é outra chave para o futuro da energia eólica. Iniciativas como a Turbina Vortex sem pás São um exemplo de como a inovação pode ajudar a reduzir custos e minimizar o impacto ambiental. Esta tecnologia, desenvolvida em Espanha, propõe a substituição das pás tradicionais por um cilindro vertical que vibra em ressonância com o vento, gerando eletricidade.

A energia eólica é vital não só para a geração de energia limpa, mas também para combater as alterações climáticas e a dependência de combustíveis fósseis. Com um crescimento constante e sustentado, a energia eólica está destinada a tornar-se um dos pilares fundamentais da produção energética global nas próximas décadas.


Deixe um comentário

Seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

*

  1. Responsável pelos dados: Miguel Ángel Gatón
  2. Finalidade dos dados: Controle de SPAM, gerenciamento de comentários.
  3. Legitimação: Seu consentimento
  4. Comunicação de dados: Os dados não serão comunicados a terceiros, exceto por obrigação legal.
  5. Armazenamento de dados: banco de dados hospedado pela Occentus Networks (UE)
  6. Direitos: A qualquer momento você pode limitar, recuperar e excluir suas informações.

      douglas_dbsg dito

    A ideia de criar mais parques eólicos para melhorar um pouco o meio ambiente é excelente

      Lucy Sosa dito

    é ótimo me ajudou na escola ...: p

      erick dito

    ooooooooooo é ótimo

      energia cinza dito

    E subindo o que é bom

      dariana ramones dito

    Isso me ajudou na minha escola e eu tirei um A

         florença torres dito

      Também me serviu para a minha escola e peguei um como dariana ramones

      Nerea dito

    Acho ótimo que eles levem o meio ambiente em consideração.
    A energia eólica é uma super ideia! ♥

      Jose Castillo dito

    Temos novas tecnologias para o armazenamento da energia das usinas solar e eólica nos momentos em que é gerada e, poder utilizá-la nos momentos de maior consumo que nem sempre é o momento da geração

    Se você estiver interessado, contacte-nos info@zcacas.com

      nelson sabino jaque busts dito

    Estou pesquisando esse assunto há 30 anos, já patenteei vários projetos, mas dois são excepcionais, um com paradigma de energia eólica e outro para ondas do mar. Até agora, não consigo encontrar uma maneira de comercializá-los. Acho urgente sair do sistema de torres gigantes, com eixos horizontais, por outro mais eficiente e devido às ondas, para propor uma solução para fins industriais, o que não aconteceu até agora. Estou aberto a contatos para avançar neste importante caminho.

      omar dito

    Excelente decisão 🙂