As emissões de dióxido de carbono (CO2) tornaram-se uma questão fundamental na luta contra mudança climática. Dado que grande parte da humanidade reside em ambientes urbanos, as cidades desempenham um papel crucial na tomada de medidas para reduzir e absorver este gás poluente.
Uma das principais soluções naturais que estão a ser promovidas é a criação de florestas urbanas. Estes projectos, como o promovido pela Junta de Andaluzia e Universidade de Sevilha, chamado "Florestas por cidades", procuram aproveitar os ambientes urbanos para plantar árvores e outras espécies vegetais que possam capturar grandes quantidades de CO2 e, assim, contribuir para a melhoria da qualidade do ar.
O projeto “Florestas para cidades”
O projeto piloto Florestas por cidades pretende melhorar os espaços públicos da Andaluzia plantando Especies nativas que são altamente eficientes na absorção de CO2. Este tipo de iniciativas não implica apenas melhorias ambientais, mas também pode ajudar a mitigação de calor urbano, aumentar a retenção de água e promover a biodiversidade nas cidades.
Uma das peculiaridades deste projeto é que as espécies não são escolhidas aleatoriamente. Em estudos recentes realizados pela Universidade de Sevilha foi determinado que espécies como o laranja amarga e o limoeiro Eles são particularmente eficazes na captura de CO2. Além disso, foi demonstrado que árvores como fel y laurel Eles também têm uma alta capacidade de absorção.
Em relação às espécies de arbustos, o oleandro, a ligustrina e o cantoria, que além de absorverem CO2, também são muito eficientes na filtragem de partículas poluentes do ar, o que contribui diretamente para melhorar a qualidade do ar nas cidades.
Espécies mais eficientes na absorção de CO2
As árvores, conhecidas como sumidouros naturais de carbono, desempenham um papel fundamental na luta contra as alterações climáticas. Cada árvore pode capturar quantidades variadas de dióxido de carbono ao longo de sua vida. De acordo com vários estudos, algumas espécies comuns em ambientes urbanos são mais eficazes na captura de CO2.
El Pinheiro de Alepo É, segundo pesquisas, uma das espécies que mais dióxido de carbono pode ser capturado. Um pinheiro maduro de Aleppo pode absorver até 50 toneladas de CO2 por ano. Este número é surpreendente se considerarmos que equivale às emissões produzidas por 30 automóveis num ano. Além disso, outras espécies, como pinheiro-manso, pode absorver cerca de 27 toneladas de CO2 por ano.
Estudos descobriram que árvores como azinheiras e sobreiros São também excelentes na captura de CO2, absorvendo cerca de cinco toneladas por ano em ambientes florestais. Contudo, a sua capacidade em ambientes urbanos tende a ser menor devido às condições restritivas de crescimento.
Benefícios adicionais das florestas urbanas
Além de capturar CO2, as florestas urbanas oferecem uma variedade de benefícios que melhoram a habitabilidade das cidades. Estes incluem:
- Redução de temperatura: Árvores e plantas podem reduzir significativamente as temperaturas em áreas urbanas, proporcionando sombra e evaporação.
- Melhor qualidade do ar: Além do CO2, as árvores também ajudam a filtrar poluentes como dióxido de enxofre, monóxido de carbono e partículas PM10.
- Estética e biodiversidade: A presença de áreas verdes não só melhora a estética urbana, mas também proporciona um habitat para a fauna, promovendo a biodiversidade.
- Absorção de água: As árvores urbanas são fundamentais para melhorar a drenagem das cidades, reduzindo o risco de inundações.
Estas razões explicam porque a plantação de árvores deve ser considerada uma estratégia abrangente contra o aquecimento global e a crise climática. As espécies selecionadas para as florestas urbanas contribuem não só para a captação deste gás, mas também para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes.
Resultados esperados do projeto
Segundo estimativas, se forem plantadas 2.000 árvores com elevada capacidade de absorção de CO2, até 160 toneladas de dióxido de carbono por ano. Esta é uma contribuição relevante para a redução das emissões globais, especialmente se estas iniciativas forem combinadas com reduções nas emissões dos veículos e das indústrias.
É importante notar que, apesar da eficácia das árvores como sumidouros de carbono, simplesmente plantar espécies não é suficiente. Para alcançar um impacto real é necessário combinar esta estratégia com uma política de redução de emissões em grande escala. Isto significa que os esforços para conter as alterações climáticas devem ser abrangentes, incluindo tudo, desde a plantação de árvores até à adopção de tecnologias mais limpas e eficientes.
Os municípios andaluzes Os participantes neste projeto estão a constatar não só melhorias na qualidade do ar, mas também um aumento no bem-estar dos seus habitantes. Ao incentivar a criação de mais áreas verdes urbanas, está a ser criado um efeito que pode ser replicado noutras cidades e que poderá eventualmente ter um impacto global.
Esses tipos de projetos permitem que as cidades contribuir para a redução dos gases com efeito de estufa, demonstrando que o combate às mudanças climáticas é possível se forem implementadas ações locais que, juntas, podem gerar grandes benefícios para o planeta.
tudo que é meio ambiente, natureza, prevenção de desastres, agriltura para mim é fascinante, o ser humano nunca termina de aprender. A nota excelente.