Nos últimos anos, a investigação na área das energias renováveis tem registado grandes avanços na procura constante de novas fontes de energia. Uma dessas inovações, que começou a gerar grande interesse, é a higroeletricidade, um tipo de energia que é gerada a partir do umidade no ar. Este conceito, derivado da capacidade de certos materiais gerarem carga elétrica em resposta a mudanças na umidade, está em processo de desenvolvimento e pode revolucionar a forma como obtemos energia.
O que é Higroeletricidade?
La higroeletricidade, Também conhecido como energia higroelétrica, é um método inovador de geração de eletricidade aproveitando a umidade ambiental. Ao contrário de outras energias renováveis, como a solar ou a eólica, não depende de fatores climáticos específicos, como a luz solar direta ou o vento. Os materiais higroscópicos são a chave para esse fenômeno, pois são capazes de absorver moléculas de água existentes no ambiente e gerar uma diferença de potencial que produz eletricidade.
Esse avanço, que nasceu de estudos pioneiros em universidades como Massachusetts (UMass) e Campinas (Brasil), abriu novas possibilidades no campo das energias renováveis. Foi demonstrado que certos materiais, como óxido de grafeno (GO) ou nanofios de proteína, pode gerar carga elétrica quando em contato com a umidade.
No caso do óxido de grafeno, as moléculas de água que aderem à sua superfície criam uma diferença de potencial que permite a geração de corrente elétrica quando conectada a um circuito externo. Esta foi uma descoberta importante, pois pensava-se que os materiais necessitavam de luz solar para gerar eletricidade. A higroeletricidade não tem essas restrições meteorológicas, o que o torna uma solução muito promissora para o futuro.
Como funciona a higroeletricidade?
O processo que permite gerar eletricidade a partir da umidade é baseado na interação entre materiais higroscópicos e moléculas de água do ambiente. Esses materiais, como mencionado anteriormente, têm a capacidade de absorver água e gerar um diferença de carga. No Projeto CATCHER, financiado pela União Europeia, mostrou que a água na atmosfera pode acumular cargas elétricas após entrar em contato com partículas de poeira que também estão no ar. A interação entre essas partículas e as gotículas de umidade gera uma pequena diferença de potencial, que, quando grande o suficiente, permite a obtenção de uma corrente elétrica útil.
Materiais Principais
Um dos materiais mais utilizados para este tipo de energia são nanofios de proteína cresceu de Geobacter sulfurreducens, uma bactéria capaz de transferir elétrons em contato com a umidade. O dispositivo geração de ar desenvolvido pela UMass Amherst funciona conectando esses nanofios a minúsculos eletrodos para gerar eletricidade a partir do ar.
Outro exemplo promissor é o uso de óxido de grafeno (GO), um material que demonstrou grande capacidade de gerar cargas elétricas. Quando as moléculas de água da atmosfera aderem à superfície do GO, ocorre uma diferença de carga que faz com que os elétrons fluam em direção às moléculas de água, gerando uma corrente elétrica.
Eletrodos e Nanoporos
A disposição do eletrodos Também desempenha um papel crucial na melhoria da eficiência da higroeletricidade. Na verdade, eles usam metais condutores, como Platina, ouro o prata para melhorar a eficiência da captação de eletricidade.
Além disso, a estrutura do material também tem impacto direto na sua capacidade de gerar energia. Foi demonstrado em pesquisas recentes que, ao criar nanoporos Nestes materiais (ou seja, pequenas perfurações com menos de 100 nanómetros), a quantidade de humidade recolhida e, portanto, a quantidade de energia produzida pode ser aumentada.
Aplicações Futuras da Higroeletricidade
Embora a tecnologia ainda esteja em fase de desenvolvimento, seu potencial é muito alto. No curto prazo, já estão sendo exploradas aplicações para alimentar pequenos dispositivos como relógios inteligentes, sensores médicos e dispositivos IoT. Estes sistemas são ideais para a higroeletricidade porque requerem muito pouca energia e, em muitos casos, são utilizados em locais onde a humidade está sempre presente, como no interior de habitações ou edifícios.
Num futuro mais distante, poderão ser consideradas aplicações em grande escala. Pesquisa como a Projeto CAÇADOR Eles estão focados no desenvolvimento de materiais e dispositivos que possam transformar a energia da umidade em quantidades muito maiores. Por exemplo, a integração destes dispositivos em solar para operar à noite quando a energia solar não está disponível.
Em locais com altos níveis de umidade, como ambientes tropicais, estes coletores higroelétricos Eles poderiam ser instalados em residências para gerar uma fonte contínua de energia ecologicamente correta. Além disso, a sua disponibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, supera a intermitência de outras fontes renováveis, como a energia solar e a energia eólica.
Pesquisas e desafios atuais
Um dos desafios atuais no desenvolvimento da tecnologia de higroeletricidade é a escalabilidade. A quantidade de energia produzida por um único dispositivo é relativamente pequena, por isso os pesquisadores estão procurando maneiras de empilhar várias unidades ou melhorar materiais para aumentar a energia gerada.
El Projeto coletor está trabalhando em um protótipo de painel que mede 1 metro quadrado e pode produzir até 20W/m2. Embora não seja suficiente para abastecer uma família inteira, é um grande passo em direção à viabilidade comercial. A longo prazo, a combinação desta tecnologia com outras formas de geração de energia poderá levar a uma infraestrutura energética mais diversificada e sustentável.
A escolha dos materiais continua sendo um aspecto importante. Os nanomateriais são caros e ainda não atingiram a escalabilidade industrial necessária para a comercialização em larga escala. No entanto, os avanços na nanotecnologia continuam a abrir portas para o desenvolvimento de dispositivos mais económicos e eficientes.
O interesse na higroeletricidade continua a crescer e o investimento de organizações como a União Europeia em projetos como o CATCHER destaca que há grandes expectativas depositadas nesta tecnologia emergente.
A higroeletricidade ainda está numa fase inicial de desenvolvimento, mas promete ser uma das tecnologias-chave no âmbito das energias renováveis. À medida que os investigadores continuam a refinar materiais e técnicas, poderemos em breve ver aplicações práticas que poderão mudar a forma como obtemos e utilizamos energia.
Grandes incógnitas surgem para mim.
Gostaria de saber se esse procedimento afeta as nuvens?
à sua formação natural, autonomia, qualidade ou durabilidade?
Sabemos que eles regulam os ecossistemas, fornecendo água para todos os tipos de vida.
Entre outras coisas, eles ajudam a evitar o superaquecimento do planeta.
Compartilho a necessidade urgente de mudar para energias renováveis não poluentes;
mas acho que isso vai prejudicar as nuvens, prejudicando sua criação e qualidades.
Uma quantidade menor de nuvens nos trará problemas piores:
acelerar ainda mais o aquecimento global e destruir
fertilidade do solo (selvas, florestas, plantações, gado),
rios (vida aquífera, secas), etc. transformando-os em áreas desérticas.
Quero pensar que este não é outro assunto de algum oportunista;
que para obter financiamento e grandes lucros engana as pessoas,
com argumentos endossados por um grupo de cientistas mercenários.
Gostaria de destacar algo mais importante, para se informar e discutir:
Eu digo que apenas energias limpas com emissões zero não são suficientes.
Se continuarmos injetando mais e mais energia, ela tem que sair em algum lugar ...
Quero dizer que a temperatura vai se acumular em grandes quantidades,
desgastando e perfurando ainda mais nossa amada atmosfera.
Talvez a energia possa ser adicionada infinitamente sem afetar
o meio ambiente; mesmo que seja renovável e limpo?
Lembro-me de um balão que explodiu até estourar ou de uma panela de pressão que foi descoberta.